PUBLICO OU PRIVADO?

No Brasil, sempre tivemos dificuldades entre distinguir o direito público e o direito privado, não só pela população em geral, mas principalmente por nossos governantes e representantes tanto no executivo, legislativo e jurídico.


O dever das empresas públicas é prestar serviço a população em geral, com serviços com qualidade e respeito aos impostos pagos por todos.

Porém os nossos representantes tratam o público como privado, as nossas empresas que deveriam prestar serviço, são tratados como privado, interferindo no trabalho das empresas, negociando cargos, investimentos e não pelo interesse do país.

Vemos todos os dias em jornais, revistas, o publico sendo tratado com privado, tanto as nossas empresas, quanto o nosso próprio país. Eles gostam de ser tratados como superiores, mas no fundo são apenas funcionários públicos que através do tempo conseguiram direitos, pois antigamente, somente os nobres eram funcionários do estado. E esses direitos adquiridos os tornaram donos do público, obrigando os cidadãos comuns a obedecerem regras absurdas, tanto no trato como no respeito. Quantas vezes você já ouviu essa frase: “ VOCE SABE COM QUEM ESTA FALANDO?’.

Nos obrigando as trata-los como excelência, meritíssimo, presidente, doutor, deputado, etc, etc. não que devemos desrespeita-los, mas creio que eles deveriam nos respeitar, respeitar o público, respeitar o que é de todos, o que é do Estado.

A interferência do estado em empresas publicas, causa mais transtorno do que beneficio a sociedade. Negociando cargos no primeiro, segundo, terceiro e até o quarto escalão, acaba com isso mudando em quatro em quatro anos o modo de serem geridos e causando retrocessos às empresas públicas.

No meu caso sou a favor da privatização de certas empresas públicas, mas caso não seja interesse do país, pelo menos tivéssemos restrições ao uso político nas empresas, proibindo a negociação de cargos, que sim, sejam profissionais da área a gerir essas empresas, profissionais de carreira, como são as forças armadas, pode se mudar o chefe, mas sempre será um militar. E não colocar um enfermeiro como diretor de um banco, ou um alfaiate como conselheiro de uma empresa de energia.

Precisamos que os nossos representantes parem de tratar o publico como privado, ou pelos menos por limites. Pois o dever de uma empresa pública é o interesse do país e não o interesse de poucos que estão no poder.

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