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Racismo na Secretaria de educação de Bauru. Escola Estadual Ernesto Monte

Como docente de sociologia, concursado e negro. Sofri grande constrangimento e racismo na escola aonde lecionei durante dois anos, a Escola Estadual Ernesto Monte, fui professor e morador de Arandu e pedi remoção para Bauru, e infelizmente durante dois anos percebi como o racismo em Bauru é institucionalizado e corporativo, onde os responsáveis pela ações inibidoras são os que mais praticam o ato. Sou um docente que gosta de trabalhar com projetos e discussão em sala de aulas sobre os problemas sociais e como devemos compreender os fenômenos sociais e a partir dai lutar para melhorar a convivência com todos. No inicio do ano letivo, mesmo com vários relatos de professores e alunos me informando sobre o racismo na escola, eu tentei trabalhar esses problemas, mas com o tempo esses atos foram se intensificando e me incomodando. No primeiro ano trabalhei com os alunos a grade curricular e os projetos que trabalhei com os alunos e fui apoiado pela direção, mas percebi que todos os proj

Violência contra a mulher e a ”Síndrome da classe média”.

Ao discutir a violência contra a mulher e como elas são educadas em uma sociedade com fortes valores católicos cristão, aos quais são educadas a serem submissas ao homem, e principalmente  a terem uma escolha de parceiros de homens mais brutos, grossos e que tenham um perfil de macho alpha. Nessa hipótese os homens também são educados desde jovens a ver a mulher como uma propriedade a ser conquistada, e após a conquista se tornam sua propriedade. Desde pequenos a sociedade em geral, e a própria cultura de massa passa a informação que a mulher é um objeto sexual, que o seu papel na sociedade é satisfazer os desejos masculinos. Desde o início do século XX até a contemporaneidade uma parcela das mulheres lutou e conquistou vários direitos civis, sociais, políticos e humanos. Podemos perceber que no início do século XXI as mulheres possuem aqui no Brasil mais direitos do que os homens, mas ainda é um dos países que a desigualdades de gênero e a violência contra a mulher são alarm

A realidade social da educação.

Vou contar dois contos reais que mais parecem ficção, são duas histórias reais aos quais como professor em escola pública da periferia acabei vivenciando. Vou contar essa história não para chocar vocês, mas para que possamos analisar que essas situações acontecem no nosso cotidiano, diariamente, mesmo não fazendo parte da nossa família, fazem parte da família das outras pessoas, que podem ser nossos conhecidos mesmo que não saibamos. 1 - Uma linda garota extrovertida abalada. A alguns anos fui trabalhar com salas de aula dos 1 anos do ensino médio para um debate sobre a legalização do aborto, dividindo a sala em dois grupos, os que eram a favor e os que eram contra, pedi para que cada grupo estudassem as opiniões e os motivos de cada grupo ser de opiniões diferentes, e a partir criar argumentos para ser a favor ou contra. Em um desses grupos havia uma linda garota de uns 15 anos, muito bonita, loira, cabelos longos e muito extrovertida, conversava bastante e muito inteligente,