Inversão de valores na educação. Jovens infratores!
Analisando a qualidade de ensino, me deparo com uma situação de
total inversão de valores, investimento elevados para jovens
infratores. A fundação Casa se parece mais com um clube recreativo
do que uma unidade de reabilitação de jovens. Que tem um orçamento
no estado de são paulo de 1,2 bilhão de reais anuais, o custo
mensal de um jovem infrator esta no valor de 10 mil reais mensais,
contando com toda a estrutura fisica e material. Praticamente o dobro
de um curso de medicina em uma universidade particular, e o custo de
praticamente 20 alunos de uma escola estadual normal que tem o custo
de 550 reais. Para se ter uma comparação, a USP tem um orçamento
anual de 4,5 bilhões para formar 10 mil alunos anuais, um custo de
4,5 mil reais por aluno.
O processo de inversão de valores começa por ai, os detentos da
fundação Casa praticamente não se sentem punidos pelos crimes que
cometeram e por estarem lá, apesar de estarem aprisionados e com
horarios para tudo, eles tem 5 refeiçoes por dia, com
nutricionistas, professores, assistentes sociais, cursos
profissionalizantes, informatica, aulas de judo, etc.
Como se o estado estivesse dando um premio pelo mau
comportamento em sociedade, quando o jovem comete um crime, ele é
recompensado indo para uma instituição que o premia e não o pune.
Como professor me sinto indignado por ganhar praticamente 50% menos
do que um professor que “finge” dar aula na fundação Casa,
enquanto vários professores estaduais tem que dar aula em salas de
até 50 alunos por sala e sem seguranças na porta como nas unidades
da fundação.
Ao entrar em uma unidade da fundação Casa, você acha em
primeiro momento que esta entrando em uma unidade de segurança
prisional, mas ao entrar, você se depara com outra realidade, parece
mais uma escola particular, toda enfeitada, com livros e revistas a
mostra, tudo bem pintado, com jardim bem arborizado, e um silencio
que você não acredita que ali seja uma instituiçao de jovens
infratores. E sabe o que é o pior, não funciona, não adianta, não
há uma real reabilitação, pois os jovens não se sentem punidos,
enquanto que o Estado gasta bilhões para manter uma instituição
falida que é usada por algumas ongs para tirar dinheiro do governo.
Deve mudar totalmente o que é a fundação Casa, ela deve ser
uma instituição prisional que tente dar condições do jovem
infrator não voltar a cometer crimes, e não um local para que ele
possa passar férias quando é pego. São marginais que devem ser
tratados como tal, não deveria haver a lei de menor idade legal, se
alguma pessoa comete o crime, tem que ser julgado e cumprir a pena,
se ele for menor, ele cumpra até os 18 anos na fundação Casa e o
restante da pena em um presidio normal. Enquanto o Estado continuar
passando a mão na cabeça de marginais, a sociedade continuara se
sentindo insegura.
O jovem infrator, sabe que somente será punido quando for maior
de idade, por isso a sensação de insegurança é maior. Na escola,
os professores e a direção, praticamente não podem fazer nada
contra o jovem infrator, porque se chama os pais, eles não estão
nem ai, quando chama o conselho tutelar, eles passam a mão na cabeça
do jovem, e dizem que a vida dele é dificil, não o
responsabilizando pelos seus atos. Quando é chamado a policia,
acontece o mesmo ritual, pais, conselho e depois passar a mão na
cabeça. O jovem não se sente punido e nem responsavel pelos seus
atos.
A sociedade deve pensar e refletir! Temos que ser fortes para
realmente punir quem esta comentendo crimes ou passar a mão na
cabeça e aceitar como se fosse algo normal para nossos filhos. A
sociedade tem que exigir dos nossos governantes que mudem as leis,
que façam com quem comete crimes sejam punidos e que a estrutura da
Fundação Casa seja revertido para a educação dos alunos que não
cometem crimes.
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