Regras educacionais

Regras educacionais

Esse pequeno texto eu tento discutir os problemas que estamos enfrentando nas escolas, e quais são as perguntas que não conseguimos responder. Não estou dando as respostas, que não é o objetivo da discussão, mas criar uma auto-avaliação sobre os problemas que enfrentamos diariamente na educação.


Regras de educação nas Escolas Estaduais de ensino fundamental e médio

  1. Quais as regras nas escolas?
  2. Porque elas não são seguidas?
  3. Quais as punições?
  4. Porque o rendimento dos alunos não são superados?
  5. Como supera-los?
  6. Qual o papel dos alunos?
  7. Qual o papel dos professores?
  8. Qual o papel da coordenação?
  9. Qual o papel da direção?



CAPITULO 1 – Quais as regras na escola


Toda escola tem um regulamento interno que deve ser seguido pela secretaria da educação, que segue os direitos civis e sociais de todo cidadão. Mas, a escola como uma repartição publica, tambem deve exigir regras aos quais todos os seus integrantes, desde os funcionarios e o alunos devem seguir. Essas regras devem ser ditas e passadas no momento da inscrição do aluno, ao qual os responsaveis estejam cientes das regras e expectativas esperadas, e se as regras não forem seguidas haverá uma punição de acordo com a situação.
As regras nas escolas são normalmente bem claras.

  1. Ausentar-se das aulas ou dos prédios escolares, sem prévia justificativa ou autorização da direção ou dos professores da escola;
  2. Ter acesso, circular ou permanecer em locais restritos do prédio escolar;
  3. Utilizar, sem a devida autorização, computadores, aparelhos de fax, telefones ou outros equipamentos e dispositivos eletrônicos de propriedade da
  4. escola;
  5. Utilizar, em salas de aula ou demais locais de aprendizado escolar, equipamentos eletrônicos como telefones celulares, pagers, jogos portáteis, tocadores de música ou outros dispositivos de comunicação e entretenimento que perturbem o ambiente escolar ou prejudiquem o aprendizado;
  6. Ocupar-se, durante a aula, de qualquer atividade que lhe seja alheia;
  7. Comportar-se de maneira a perturbar o processo educativo, como, por exemplo, fazendo barulho excessivo em classe, na biblioteca ou nos corredores da escola;
  8. Desrespeitar, desacatar ou afrontar diretores, professores, funcionários ou colaboradores da escola;
  9. Fumar cigarros, charutos ou cachimbos dentro da escola;
  10. Comparecer à escola sob efeito de substâncias nocivas à saúde e à convivência social;
  11. Expor ou distribuir materiais dentro do estabelecimento escolar que violem as normas ou políticas oficialmente definidas pela Secretaria Estadual da Educação ou pela escola;
  12. Exibir ou distribuir textos, literatura ou materiais difamatórios, racistas ou preconceituosos, incluindo a exibição dos referidos materiais na internet;
  13. Violar as políticas adotadas pela Secretaria Estadual da Educação no tocante ao uso da internet na escola, acessando-a, por exemplo, para violação de segurança ou privacidade, ou para acesso a conteúdo não permitido ou inadequado para a idade e formação dos alunos;
  14. Danificar ou adulterar registros e documentos escolares, através de qualquer método, inclusive o uso de computadores ou outros meios eletrônicos;
  15. Incorrer nas seguintes fraudes ou práticas ilícitas nas atividades escolares:• Comprar, vender, furtar, transportar ou distribuir conteúdos totais ou parciais de provas a serem realizadas ou suas respostas corretas;
  16. • Substituir ou ser substituído por outro aluno na realização de provas ou avaliações;
  17. • Substituir seu nome ou demais dados pessoais quando realizar provas ou avaliações escolares;
  18. Danificar ou destruir equipamentos, materiais ou instalações escolares; escrever, rabiscar ou produzir marcas em qualquer parede, vidraça, porta ou quadra de esportes dos edifícios escolares;
  19. Intimidar o ambiente escolar com bomba ou ameaça de bomba;
  20. Ativar injustificadamente alarmes de incêndio ou qualquer outro dispositivo de segurança da escola;
  21. Empregar gestos ou expressões verbais que impliquem insultos ou ameaças a terceiros, incluindo hostilidade ou intimidação mediante o uso de apelidos racistas ou preconceituosos;
  22. Emitir comentários ou insinuações de conotação sexual agressiva ou desrespeitosa, ou apresentar qualquer conduta de natureza sexualmente ofensiva;
  23. Estimular ou envolver-se em brigas, manifestar conduta agressiva ou promover brincadeiras que impliquem risco de ferimentos, mesmo que leves, em qualquer membro da comunidade escolar;
  24. Produzir ou colaborar para o risco de lesões em integrantes da comunidade escolar, resultantes de condutas imprudentes ou da utilização inadequada
  25. de objetos cotidianos que podem causar danos físicos, como isqueiros, fivelas de cinto, guarda-chuvas, braceletes etc.;
  26. Comportar-se, no transporte escolar, de modo a representar risco de danos ou lesões ao condutor, aos demais passageiros, ao veículo ou aos passantes, como correr pelos corredores, atirar objetos pelas janelas, balançar o veículo etc.;
  27. Provocar ou forçar contato físico inapropriado ou não desejado dentro do ambiente escolar;
  28. Ameaçar, intimidar ou agredir fisicamente qualquer membro da comunidade escolar;
    1. Participar, estimular ou organizar incidente de violência grupal ou generalizada;
    2. Apropriar-se de objetos que pertencem a outra pessoa, sem a devida autorização ou sob ameaça;Normas Gerais de Conduta escolar
  29. Incentivar ou participar de atos de vandalismo que provoquem dano intencional a equipamentos, materiais e instalações escolares ou a pertences da equipe escolar, estudantes ou terceiros;
  30. Consumir, portar, distribuir ou vender substâncias controladas, bebidas alcoólicas ou outras drogas lícitas ou ilícitas no recinto escolar;
  31. Portar, facilitar o ingresso ou utilizar qualquer tipo de arma, ainda que não seja de fogo, no recinto escolar;
  32. Apresentar qualquer conduta proibida pela legislação brasileira, sobretudo que viole a Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).


Como podemos observar pelos normas, há sim regras que devem ser seguidas por todos os alunos que frequentem a escola.


CAPITULO 2 – Porque as regras não são seguidas?


A resposta mais comum entre todos os que trabalham em escolas será que; “Não há punição, que os alunos que cometem esses deslizes não são punidos realmente, que as regras da secretaria da educação engessa o papel dos professores, agentes e gestão escolar. Pois, no momento que se cobra uma outra atitude do aluno e dos responsaveis, não acontece nada. Pela lei, o aluno não deve ser punido, e os responsaveis não cobram uma mudança de atitude do aluno, há vários problemas que podem agravar a situação, por falta de estrutura familiar, criminalidade, recursos financeiros e etc”.
Normalmente as regras não são seguidas por todos, por que não há um real entendimento das regras, uma aluno que não segue regras em sua própria casa, dificilmente vai compreender as regras fora dela. Uma pequena minoria dos alunos não conseguem compreender que as regras não são para puni-los, mas para que aja uma harmonia e todos tenham os mesmos direitos de usufruir tudo que a escola possa passar.
A escola passou de ser um local de apenas aprendizado, mas um local de socialização mais efetivo de como a sociedade funciona, como serão as regras que o aluno terá de enfrentar fora da escola ao se formarem. E dificilmente o aluno que não consegue seguir as regras na escola, conseguirá seguir fora, dificultando o seu convivio em sociedade, e criando mais problemas para ele e todos na sociedade.
Temos que trabalhar esse aluno que não consegue compreender as regras, fazer com que ele participe e consiga enxergar que os seus atos afetam as outras pessoas, desde os alunos e os funcionarios da instituiçao escolar.
Seguir regras é um dos grandes problemas que acontece na sociedade atual, a falta de respeito entre as pessoas, a desigualdade social que agrava esse problema, pais que não conseguem educar os filhos por falta de estrutura, pois muitos pais não tiveram a intenção de ter filhos e o tiveram muitos novos, sem realmente saber como educar, pois não foram educados para isso.
A estrutura familiar dificulta ao aluno compreender as regras sociais, quando os pais são chamados pela direção para conversar sobre o rendimento dos filhos, muitos não comparecem, não se interessam, criando a ilusão que a responsabilidade da educação é restrita da escola. O estado brasileiro vem tomando para si toda a responsabilidade dos probemas sociais, e criando um vacuo entre a responsabilidade familiar e a responsabilidade do estado. E as pessoas mais ignorantes por falta de estrutura, jogam a responsabilidade para o estado.
Se família se exima da responsabilidade com as pessoas da própria família, o aluno se sente que tambem não deve seguir as regras, pois segue o exemplo do seu meio familiar, faltando uma referencia de responsabilidade. Alguns conseguem sair desse circulo, mas a maioria não consegue se desprender.


CAPITULO 3 – Quais as punições?


Será que o problema esta mesmo na falta de punição? Como podemos perceber no capitulo anterior, a compreensão das regras são o grande problema, mas as punições, será que ela surge efeito. Vamos ver quais as punições que a secretaria a educação impõe ao aluno.

O não cumprimento dos deveres e a incidência em faltas disciplinares poderão acarretar ao aluno as seguintes medidas disciplinares:
  1. Advertência verbal;
  2. Retirada do aluno de sala de aula ou atividade em curso e encaminhamento à diretoria para orientação;
  3. Comunicação escrita dirigida aos pais ou responsáveis;
  4. Suspensão temporária de participação em visitas ou demais programas extracurriculares;
  5. Suspensão por até 5 dias letivos;
  6. Suspensão pelo período de 6 a 10 dias letivos;
  7. Transferência compulsória para outro estabelecimento.

O que podemos perceber ao observar as puniçoes impostas pela secretaria da educação? Não há uma real punição! Muitos alunos não acha isso como punição, por que para eles são férias, ir para a escola é uma punição, e não ao contrario. Muitos sabem que os responsaveis não tem interesse real na vida escolar deles. Muitos pais acham que se o filho não vai a escola, é uma punição para os pais, pois os filhos ficam com má influencia, já que muitos dos pais trabalham e não sabem o que os filhos fazem enquanto trabalham. E eles sabem, que se o filho estiver na escola, mesmo que causando problemas, será melhor do que ele na rua, sofrendo influencia perigosa.
Sabemos tambem que muitos pais não sabem punir os filhos, acham que batendo ou gritando irá resolver os problemas, mas que na realidade, pode aumentar, por que ele vai se sentir rejeitado, tanto pela família, quanto pela escola. Alguns pais tentam comprar o filho com presentes; “se você ficar bonzinho eu compro o celular que você quer!”. E isso acaba causando outros problemas, por que ele vai perceber que se quiser alguma coisa, só terá que ser ruim, para que o responsavel compre novamente o que ele quer, para ele melhorar. E no fundo não há real melhora.


CAPITULO 4 – Porque o rendimento dos alunos não são superados?

Como podemos ter observados nos primeiros capitulos, quando os alunos não conseguem seguir as regras escolares, o rendimentos deles acaba decaindo, há toda uma estrutura que aflinge no rendimento escolar. Os alunos que não conseguem seguir regras, acabam atrapalhando a aula e o conteudo ao qual o professor tenta passar, as atividades se tornam incompreensiveis pelos alunos que tentam aprender pela falta de atenção dos que não querem. Normalmente uma sala com 30 alunos há pelo menos de 3 a 5 alunos com problemas de compreensão das regras sociais, que acabam atrapalhando muito o andamento.
Alguns vão dizer que falta gestão do professor em sala de aula, mas é muito dificil colocar uma sala com mais de 30 alunos em ordem, aquela visão de sala utopica, ao qual todos os alunos são bonzinhos e obedientes não existe, temos uma diversidade muito grande de alunos, alguns com problemas de comportamento, outros com problemas de aprendizado, outros com problemas fisicos ou psicologicos. Um professor de escola Estadual tem uma grande dificuldade, pois a diversidade de problemas que ele enfrenta, e ainda dar conta de um curriculo escolar ao qual os alunos tem que sintetizar um aprendizado mais diversificado.
A escola não mudou durante decadas, é uma afirmação incorreta e bem incoerente, pois a escola mudou sim, os professores mudaram, as regras mudaram, os alunos mudaram, e etc. O Estado quer que todos os alunos tenham um rendimento igual, mesmo que os alunos não sejam iguais, quer que todos tenham compreensão de leitura e escrita e de calculo, mas muitos não conseguem superar o que aprenderam. Temos alunos de ensino medio que mal sabem ler e escrever, que são considerados “copistas”, que não tem mais condiçoes de aprendizado, por mais que tentem, eles já chegaram ao maximo, mas mesmo assim vão as escola e o estado exige que eles tenham um rendimento igual aos outros alunos.
Outro problema seria que os alunos de hoje são diferentes dos de 20 anos atras, a tecnologia acabou tornando a educação algo monotono e cansativo, por mais que os professores tentem usar novas tecnologias para compreensao dos alunos, eles não se interessam, pois não conseguem enxergar a importância da educação na vida real deles. Não há cobrança dos professores, pais e escola para que esse aluno se supere. Muitos professores se desanimam, pois pedem atividades e muitos não o fazem, ou os poucos que fazem, acabam passando para os que não fizeram.


CAPITULO 5 – Como supera-los?

Como superar todos esses problemas? A falta de interesses dos alunos, o comportamento arredio, os problemas de aprendizado, os problemas fisicos e psicologicos. Todos os dias, os professores, gestores, monitores se perguntam como fazer para melhorar a situação ao qual estamos passando!
Não há uma forma magica de como mudar o rendimento e o comportamento escolar dos alunos, há medidas que temos de tomar para que a vida escolar melhore, algumas escolas conseguiram superar uma boa parte dos problemas, escola estaduais, mas temos que perceber que a realidade de uma escola é bem diferente de outra, mas podemos copiar o que deu certo em alguns pontos e tentar usar, tentar melhorar.
Temos que conhecer qual o problema que estamos passando, se for todos quais são os mais prioritarios, e tentar definiar uma linha de acão, exigindo a participação dos pais, conselho tutelar, policia se for o caso, para que possamos melhorar e identificar os problemas.
Se o problema for comportamento dos alunos, conversar com os alunos problemas, e explicar as regras da escola, e tentar concientiza-los, tentar saber quais os problemas e que eles sentem e as dificuldades (muitos alunos não conseguem compreender a materia por isso se entediam rapidamente). Se o problema for rendimento escolar, a situação é mudar a forma de avaliação, sendo mais rigido, mais atividades que facilitem o aprendizado, usando novas formas de aprendizado, tecnologico, audio e video, mas com cobrança, senão a situação se perde.
Há problemas que os professores tem pouca ação, são os alunos com dificuldade fisicas e psicologicas, pois é muito dificil um professor dar atenção a todos os alunos igualmente, se da atenção há um, outros vão se sentir excluidos. É a mesma coisa que tem professores que somente da atenção para os bons alunos, e os dificeis de lado. E tem professores que fazem ao contrario, ajudam os fracos e que os bons alunos se corram atras do conhecimento.
Por isso é muito dificil trabalhar com salas com tanta diversidade de problemas, alguns irão superar, por que já possuem alguma vantagem que pode ser familiar, educacional, psicologica. Mas a educação publica, a maioria terá problemas.

CAPITULO 5 – O papel do aluno?

Todos os dias nos tentamos entender o porque os alunos não cumprem o seu papel, o de se comportar, fazer as atividades, trabalhar em grupo, fazer amizades, seguir as regras da escola, respeitar os professores e todos que estão na escola, desde os faxineiros, monitores e gestão escolar.
Para nos que já passamos por isso, achamos que os alunos são mal-educados em casa, e por isso são mal-educados na escola, como discutimos isso nos capitulos anteriores. Mas será que é facil cumprir o seu papel em uma escola aonde a tanta distração fora, tanta coisa que chama atenção fora da escola, a escola acaba se tornando um castigo para muitos, até mesmo para os bem comportados. Muitos gostam de ir para a escola para se socializar com os amigos, pois para muitos é o único momento em que tem contato com outras pessoas, senão ficam presos em casa assistindo TV ou na internet.
Muitos alunos não fazem o seu papel de fazer atividades que o professor pede, como lição de casa ou uma pesquisa, pois quando estão em casa, a outras coisas para fazer, que eles veêm com mais interesse. E acabam copiando dos alunos que fizeram. Tem salas em que a maioria dos alunos são bem comportados, que fazem as atividades, mas a minoria que não cumpre o seu papel, se sente deslocado e tenta chamar a atenção atrapalhando, mas muitos professores não tentam descobrir qual o motivo dele não fazer o seu papel. Achando que o problema é ele, é ele que atrapalha a sala, e não porque ele deve ter alguma dificuldade.
Como fazer para que os alunos cumpram o seu papel? Será que o problema esta somente na escola?

CAPITULO 6 – O papel do professor?

O papel do professor e ter conhecimento da matéria que ira lecionar, ter um plano de aula e de ensino, usar todos os recursos para que o aluno possa compreender a sua materia, saber o perfil da sala que ira lecionar, quais as dificuldades, os alunos com problemas de aprendizado e os com problemas de comportamento e saber trabalhar com todos para que todos aprendam, organizar a sala e mante-la em ordem, fazer com que todos obedeçam as regras da escola.
No papel fica muito facil falar qual o papel do professor, mas a realidade torna o trabalho muito dificil, muitos professores tem poucas aulas com a sala, e acaba conhecendo pouco os problemas e o perfil da sala, e somente com o tempo o professor consegue ver quais os alunos com dificuldades e os que tem problemas de comportamento.
A cobrança que há sobre o professor acaba estressando o profissional, que acabam muitos desistindo, é muito dificil você fazer o seu papel, quando muitos não cumprem o seu papel, há um colegiado de 11 professores em cada sala, e se a metade cumpre o seu papel e o restante não, acaba dificultando cobrar algo dos alunos, se os próprios professores não cumpre o seu papel. Alguns professores já desistiram de lecionar, apenas continuam por já terem muito tempo, e já perderam a esperança de melhorar, pois já viram demais e poucas açoes, tanto da gestao quanto da secretaria da educação.


CAPITULO 7 - Qual o papel da coordenação?

Um dos problemas da coordenação, é que não coordena, estão mais para dar assistencia a direção escolar e diretoria de ensino do que realmente coordenar os problemas da escola, uma hora tem que auxiliar a direção outra tem que ficar fazendo e enviando relatórios para a diretoria de ensino, que somente cobra resultados. Esta faltando a coordenação criar meios para que haja uma sintonia entre os professores das diversas areas, que eles trabalhem em conjunto, um caminho em comum.
Esta faltando uma direção que diga como iremos trabalhar, para que o aprendizado dos alunos e a organização da escola funcione, temos que cumprir metas impostas pela diretoria de ensino e a secretaria de educação, mas para que possamos cumprir, temos que ter uma direção. Qual o papel de cada um, fazer com que todos cumpram o seu papel, desde os alunos, professores, coordenadores e direção. Seguir uma regra empresarial de administração, não adianta ficar mostrando releitura de artigos academicos senão ira suar isso na realidade. Não adianta discutir um assunto durante horas senao ira faze nada a respeito do que foi discutido. A coordenação tem que coordenar e cobrar de todos os envolvidos.


CAPITULO 8 – Qual o papel da direção?


Outro problema que acontece é que a direção não esta trabalhando em conjunto com a coordenação e direção escolar, sabemos que a direção escolar tem muita responsabilidade sobre o que acontece na escola, tratar com os pais, relatórios de material, funcionarios, problemas administrativos, financeiros e etc. Mas a escola acaba se tornando duas escolas, uma gestão escolar e outra gestão administrativa, a direção cobra da coordenação e professores os resultados da diretoria de ensino, mas não participa do que acontece na escola.
A direção tem que criar uma forma de melhorar o relacionamento entre os grupos, senão não adianta nada cobrar, uma escola que tem problemas normalmente o problema começa na direção que acaba interferindo na coordenação e nos professores, se a direção é forte e tem um objetivo e sabe qual o objetivo, fica muito mais facil trabalhar, a direção precisa apoiar os professores que estao diretamente com os alunos e ver quais são os problemas e criar formas de melhorar, tambem ela tem que cumprir as regras impostas a escola, não adianta somente conversar, tem que punir, e criar outras formas de punição que não seja apenas tirar da escola, mas uma punição que ele se sinta punido, que a família o apoie.



CONCLUSÃO


Podemos perceber que as regras que há na escola para ser cumprida tem que haver a cooperação de todos os envolvidos, não apenas dos professores e alunos. A direção escolar, a coordenação e principalmente os pais tem que mudar a sua postura e criar formas para saber qual o real problema dos alunos e da escola para que possamos melhorar, são vários os problemas e não podemos somente esperar que melhore, eles tem que ser combatidos de uma forma inteligente e integrada. Com a união de todos os envolvidos, que todos possamos entender que as regras escolares só farão sentido se todos a seguimos, e se conseguir-mos diminuir os problemas, com certeza o cumprimento das metas de educação serão cumpridas mais facilmente.  


Professor Cesar Augusto dos Santos
31/08/2014

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