LIBERDADE POLITICA SOCIAL

CBN - A rádio que toca notícia - Merval Pereira

CBN - A rádio que toca notícia - Lucia Hippolito

CBN - A rádio que toca notícia - Lucia Hippolito

CBN - A rádio que toca notícia - Lucia Hippolito

No Brasil, sempre tivemos dificuldades entre distinguir o direito público e o direito privado, não só pela população em geral, mas principalmente por nossos governantes e representantes tanto no executivo, legislativo e jurídico. O dever das empresas públicas é prestar serviço a população em geral, com serviços com qualidade e respeito aos impostos pagos por todos. Porém os nossos representantes tratam o público como privado, as nossas empresas que deveriam prestar serviço, são tratados como privado, interferindo no trabalho das empresas, negociando cargos, investimentos e não pelo interesse do país. Vemos todos os dias em jornais, revistas, o publico sendo tratado com privado, tanto as nossas empresas, quanto o nosso próprio país. Eles gostam de ser tratados como superiores, mas no fundo são apenas funcionários públicos que através do tempo conseguiram direitos, pois antigamente, somente os nobres eram funcionários do estado. E esses direitos adquiridos os tornaram donos do púb

Quinta-feira eu estava indo ao centro de São Paulo resolver uns problemas e após iria para a faculdade, mas o que eu percebi é que as pessoas não sabiam ou não ligavam para esse dia, e as vezes eu mesmo me pergunto; Será que sou patriota? Será que eu sei o que é ser um patriota? E fiquei me pensando e pensando! Será que ser patriota é torcer para que o esporte de meu pais vença um campeonato? Levantar a Bandeira em época de competição ou é algo mais profundo, algo mais presente em nossas vidas? Vou ser sincero para vocês! Não gosto de futebol, não torço para esportistas só por que representa o meu pais, para mim ser patriota e muito mais do que isso, para mim é trabalhar e lutar pelo meu pais, é torcer para que todos do meu povo vençam, e não somente um grupo de pessoas! E também sim, pagar os meus impostos, cobrar dos meus representantes, todos eles a trabalharem pelo meus pais, e também trabalhar para que o meu pais cresça e seja justo com todos, que sejamos iguais, porém difere

Essa semana ouvi pela Radio CBN a entrevista do Sr. Demi Getschko, diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR, e achei uma entrevista interessante e sinceramente achei o Sr. Getschko sem noção da realidade brasileira, ela quer propor que o presidente Lula faça um projeto de lei na constituição que a internet banda larga fosse tratada como necessidade básica da população. Só ouvindo para perceber o absurdo e sem noção da realidade mesmo, ainda mais em um pais aonde as pessoas que tem fome, sede, falta de moradia, saneamento básico, trabalho, etc. Ainda há partes do pais aonde as pessoas não tem acesso a luz, água, saneamento básico, e vem uma pessoa importante dizer uma coisa dessas? Não digo que o acesso aos meios de comunicação como a internet não deva ser tratado como algo importante, mas temos prioridades nesse pais, e convenhamos a vida das pessoas não vai sofrer muito com a falta de internet, a vidas das pessoas vão sim mudar, se ela tiver acesso a águ

O que as pessoas precisam parar de pensar que o capitalismo e o empreendedorismo são formas de exploração, devem observar que as pessoas são capazes de produzir, que a maioria das pessoas tem um grande potencial de produzir e gerar riquezas tanto para si quanto para o próximo, deixar de pensar que tudo é responsabilidade do Estado. O Estado tem sim grandes responsabilidades, como dar recursos e oportunidades iguais de trabalho, educação, saúde, moradia, saneamento básico, etc. Mas vamos pensar um pouco, o Estado tem que dar recursos para que as pessoas possam trabalhar, produzir e gerar riquezas, e também cuidar das pessoas menos afortunadas, mas não simplesmente sendo assistencialista, tem que dar os recursos para que essa pessoa possa produzir e se igualar as outras, quando as pessoas têm as mesmas oportunidades, com certeza na hora de competir no mercado de trabalho terão as mesmas condições de lutar por seus interesses. Se observarmos todos os bairros, principalmente de perife

Sempre gostei da idéia do individualismo e como o capitalismo e a democracia dá as pessoas a liberdade de se desenvolver e se superar. Mas ao estudar Decartes, fiquei intrigado e desanimado ao mesmo tempo, a visão de Decartes dos escolhidos, que existem pessoas que são diferentes, tem a tendência de se destacar e se tornarem lideres e os outros tem que aceitar a sua condição de seguidores. Nessa idéia as pessoas são separadas pela idéia de escolhidos e os descartados, os lideres e os seguidores. Mas qual será a condição de ser o escolhido? E quem escolhe os escolhidos? Eu acredito no individualismo e que independente da sua condição social, o seu individual que fará que tenha ascensão ou não. Há vários exemplos na historia de pessoas que tinham a condição de liderança e perderam tudo e de pessoas que nada tinha e conseguiram se tornar grande lideres. Não estou descartando a sociedade e a oportunidade, mas sem o fator individual, dificilmente chegaria a tal ponto. Não sei se a pe

Semana passada estava conversando com alguns professores e como tal, também possuo minhas decisões por escolhas ideológicas, mas como sociólogo, tento ser o mais distante possível e analisar as coisas pelo lado de fora do senso comum, da visão ideológica. Estávamos conversando sobre política e como a administração de um governo e diferente de outro, e tentava argumentar que no fundo as mudanças não eram tão significativas, as diferenças estariam mais no seu projeto de governo, que alguns tentam demonstrar de uma forma com obras gigantescas, outros com assistencialismo, mas que no processo administrativo e econômico não há muito que o governante fazer. E ai como eu disse, os professores com os seus valores ideológicos diziam que eu estava errado, que um governo tal faz mais coisas que outros, que da mais valor aos professores, que a educação esta uma ruína, que o professor esta sendo desvalorizado e etc, etc. Tentei argumentar, mas percebi que o fator ideológico esta impregnado, e

Estava analisando a situação política atual e também como os brasileiros se comportam, mas na realidade não somente o brasileiro, mas sim todos nós seres humanos temos no fundo a síndrome de “Vida de gado, de Zé Ramalho”, sendo guiados pelos outros, sempre esperando alguém que nos conduza, sem questionamentos, simplesmente acreditando e esperando o melhor. Muitos autores vão dizer que é por causa de nossa educação católica, de não questionar a decisão superior, você deve aceitar e pronto. Infelizmente nos sempre estamos esperando o “Salvador” que nos guiara para melhores tempos, que acabara com a desigualdade, injustiça e trará prosperidade. A grande maioria das pessoas é muito ignorante para estudar, pesquisar e questionar o que acontece, vão acreditando em ideologias baratas, acreditando assim que a sua realidade poderá melhorar, mas todos nós sabemos que a nossa realidade só mudará quando começarmos a discutir, estudar e principalmente se organizar e parar de acreditar em ideolog

Ontem fui ao parque do Ibirapuera com minha esposa para passearmos, foi gostoso, não tem como, eu como professor de sociologia, tenho o habito de observar as pessoas e tudo o que acontece ao meu redor. No parque do Ibirapuera vêm pessoas de todos os lugares, dos mais pobres aos mais ricos, os de classe média, os que vêm de muito longe para conhecer o parque e aos que vem para visitar os museus, que na realidade foi o meu caso, vim conhecer o museu afro-brasileiro. Observei que no caminho enquanto passeava, eu vi a banda do exercito tocando as grandes obras da musica brasileira, bossa nova, marchinhas, e etc. Eu gosto de observar a democracia que existe no parque, ao qual existem aqui em São Paulo, as pessoas não deviam ser julgadas por classes como Karl Marx defendia, mas também critico muito a visão da globalização cultural, sem dar valor a cultura, de todos temos que ter a mesma cultura, os mesmos valores. Critico muito essa visão de que temos que nos dividir, eu gosto que a comun